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Qual era a religião de Steve Jobs

Alguns símbolos representam uma era, e este é o caso da famosa "maçã mordida" da Apple. Steve Jobs, com sua maçã mudou o nosso jeito de viver o mundo, suas inovadoras invenções ditaram regras no mercado da tecnologia e na vida diuturna de milhões de pessoas.

Como disse um jovem no twitter na semana da morte de Jobs, talvez depois da maça de Adão e Eva, e a de Isaac Newton, o símbolo da marca Apple, seja a maçã mais famosa de nosso tempo.

Houve muita especulação quanto a religião de Jobs, se ele era cristão, budista, ou mesmo ateu. Alguns chegaram a afirmar que um gênio como ele não se preocupava com assuntos ligados a religião. Acho difícil! Se ele era realmente alguém com um senso crítico tão exigente.

 Alguns sites americanos afirmam que ele chegou a usar métodos alternativos na cura do câncer de pâncreas. Portanto ele cria em algo, em uma possibilidade de sobrevivência, na esperança de atrasar o inevitável.
Cada religião tem sua própria teoria sobre o que acontece depois da morte. Judeus, católicos, cristãos, espíritas, cada um responde de acordo com suas convicções religiosas.

Porém a morte é uma certeza inexorável e triste, não importa se você é um gênio mundialmente famoso, ou um morador de rua anônimo. Ela chega pra todo mundo de uma forma ou de outra.

A Apple e seus produtos são quase uma religião e Steve Jobs é o seu sumo sacerdote. A marca está atrelada a um estilo de consumidor que se torna um aficcionado depois que experimenta a excelência de seus dispositivos, sejam celulares, tablet's ou computadores.

Os fãs dos produtos Apple fizeram uma peregrinação nas lojas, trazendo maçãs e acendendo velas, deixando cartões de condolências. Não sei se Jobs acreditava em alguma religião organizada? O que sei é que ele era uma gênio da tecnologia e um líder com uma personalidade surpreendente.

Ele acreditava no poder que o homem tem para mudar o mundo, mas isso não é suficiente para salvar a própria alma.
Jobs transformou o símbolo mitológico da queda (a maçã mordida) em um símbolo de progresso e eficiência tecnológica. Mas queda é queda, e o fruto proibido trouxe a morte ao mundo, que ceifou a vida de um visionário como Jobs.

Podemos melhorar tudo o que somos, mas sem Deus não podemos mudar a nossa natureza. Seja gênio ou louco, todos precisam de Deus, algo que a tecnologia jamais poderá reproduzir.


 
 

Bruno dos Santos é Diretor do VidaSat Comunicações, Coordenador Geral da CIA (Coalizão das Igrejas Apostólicas) e pastor da Igreja Vida Nova em São Paulo. Escritor e Conferencista, é formado em Teologia com especializações em Novo Testamento e Liderança. Casado com Silvia Regina, é pai do Lucas, da Laís e da Ana Luiza.


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1 comentários:

Faculdade Teológica disse...

Podemos melhorar tudo o que somos, mas sem Deus não podemos mudar a nossa natureza. Seja gênio ou louco, todos precisam de Deus, algo que a tecnologia jamais poderá reproduzir.
Essa citação nunca pode ser esquecida...

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