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Cuidando do Coração





Todos os dias vivenciamos inúmeras emoções, nem sempre muito boas, mas que diretamente interferem em nossa qualidade de vida. O equilíbrio entre as emoções saudáveis e as prejudiciais é fundamental para a nossa saúde emocional e espiritual.

A intensidade das boas emoções se dá à proporção exata da nossa disposição interior para acreditarmos nelas e permitirmos que o fluxo das boas lembranças, dos bons sentimentos e das boas pessoas não encontre barreira em nosso coração, a porta de entrada da alma.

O coração é o depósito de todas as energias que afetam a nossa existência, sejam elas boas ou ruins. Por isso, ele tanto pode ser um jardim, como uma lixeira; depende do que colocamos e preservamos dentro dele. Quanto mais o coração for cheio do que é bom, mais saudável a vida será. O coração tem de ser limpo para ser forte e livre. Tudo que adoece a alma e prejudica a vida deve ser jogado fora, e não guardado no coração.

Como o coração é a porta de entrada da alma, cuidar dela é, pois, proteger o coração de ser invadido por sentimentos maus e emoções negativas. É resguardá-lo de tudo o que adoece a alma e contamina a vida.

Todas as emoções transitam em forma de lembranças entre o nosso passado e o nosso presente. Algumas pessoas, infelizmente, alimentam-se de lixo emocional, dos resíduos apodrecidos do que restou do passado. Acontece que estes resíduos são doentios. Possuem veneno, o que lentamente asfixia o ser humano roubando-lhe a alegria, a paz e os sonhos.

Quando isso acontece, a vida torna-se um fardo pesado, quase insuportável. Nestas condições, a pessoa adoece, padecendo da “síndrome do passado opressor”. Este mal é altamente contagioso, pois libera somente energia negativa ao nosso redor.

Ninguém pode viver preso ao passado — até pode, mas não deve —, sobretudo, quando o passado evoca lembranças traumáticas. Quero trazer à memória o que me pode dar esperança foi a decisão do profeta Jeremias.

A vida é um constante olhar para frente, para o amanhã. Por isso que o combustível dela é a esperança. Quando se esgota, a existência perde forças, agoniza e sepulta os sonhos.

A alegria não coabita com a opressão. A celebração da vida está condicionada à libertação do passado sombrio e escravizador. Quanto mais formos livres do passado, mais consciência teremos do presente, e mais entusiastas seremos em relação ao futuro. Deus é o poder que opera a nossa liberdade. Como conhece os segredos da nossa alma, Ele é também a condição da nossa saúde emocional.

Pastor Estevam Fernandes

Fonte: Guiame
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