Masturbação e pornografia podem se tornar uma dependência. Desde o fim de 2010, o IPq (Instituto de Psiquiatria) do Hospital das Clínicas, em São Paulo, acompanha 86 homens com comportamento sexual compulsivo. Eles participam do primeiro estudo sobre o tema no país feito com pacientes.
O objetivo é buscar evidências científicas sobre o problema e formas mais eficazes de tratá-lo, segundo Marco Scanavino, 47, principal autor da pesquisa. Os resultados iniciais foram divulgados neste ano, na revista "Psychiatry Research".
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/saopaulo/2013/09/1334806-masturbacao-e-pornografia-podem-se-tornar-dependencia-veja-pesquisa.shtml
Acesso: 03/09/13
A PRÁTICA DA MASTURBAÇÃO
Muitos rapazes cristãos sinceros
questionam-se frequentemente sobre os aspectos relativos à sua sexualidade. Na
idade dos 10 anos em diante, com a chegada da fase chamada “puberdade”, a
expressão sexual torna-se florescente, e o menino experimenta sensações até
então desconhecidas para si.
Com vergonha de si próprio e por falta de
esclarecimento, muitos rapazes, a partir desta data, temem estar desagradando a
Deus, e não sabem o que devem fazer, sentindo-se culpados por seus sentimentos
íntimos.
O objetivo desta estudo é auxiliar você, jovem cristão, a encarar
suas tendências sexuais, especificamente no que se refere á “masturbação”.
Não há, na Bíblia, a palavra “masturbação”.
De modo que esta prática terá que ser analisada por outros versículos bíblicos,
que tratam da questão da sexualidade em si.
No Velho Testamento, a ejaculação
tornava o homem impuro para as cerimônias religiosas dos judeus (veja Lv
15.16). Tanto fazia se a origem da ejaculação era do relacionamento sexual,
masturbação ou “polução noturna” (quanto o pênis fica ereto durante a
noite, no sono, e elimina o sêmen).
Não está explícito se a masturbação era pecado ou não, apenas que a ejaculação tornava o homem impuro até a tarde para fins de participação cerimonial (lembrando que este conceito já não é mais válido para nós, cristãos, haja visto que as leis e cerimônias judaicas foram revogadas por Cristo - Hb 9.10).
Não está explícito se a masturbação era pecado ou não, apenas que a ejaculação tornava o homem impuro até a tarde para fins de participação cerimonial (lembrando que este conceito já não é mais válido para nós, cristãos, haja visto que as leis e cerimônias judaicas foram revogadas por Cristo - Hb 9.10).
De todas as práticas ilícitas
vedadas aos judeus (Levítico, capítulos 17 a 22 e outras passagens) não há
menção da prática da masturbação.
Há uma passagem, comentando sobre Onã,
que muitos atribuem como condenação da prática masturbatória: Gn 38.7-10. Verificando
com maior cautela todo o contexto da passagem, bem como conhecendo os costumes
e tradições da época (Onã teria que cumprir o levirato - palavra
derivada de "levir", que significa cunhado, em latim - uma obrigação
sócio-familiar dos hebreus. Ele deveria semear a cunhada viúva para garantir a
fecundidade da família, mas Onã interrompia os coitos e ejaculava na terra),
chegamos ás seguintes conclusões:
1. O pecado de Onã era
que não desejava dar descendência ao seu irmão, por isso ejaculava na terra;
2. Sua satisfação sexual não está em condenação aqui, mas o fato de não
cumprir seu papel de paternidade.
3. A satisfação sexual que levava Onã a
ejacular provinha de contato físico direto com a viúva do seu irmão,
portanto, não há de se falar em masturbação, mas sim de relacionamento
sexual, com a diferença que, antes de ejacular, Onã retirava seu pênis,
virava-se para o chão, e soltava o sêmen na terra.
4. Onã então teve relação
sexual, e não praticou masturbação, porém não cumpriu a sua responsabilidade de gerar o herdeiro
- talvez
porque esperasse gananciosamente tomar a terra de seu irmão para si mesmo e
espoliar sua cunhada de seus direitos de acordo com a tradição da época. De
qualquer modo Deus desgostoso com o seu procedimento o fez morrer.
Conclui-se, portanto, que não há nenhuma
condenação direta ou indireta sobre a masturbação, no Velho Testamento.
Já
no Novo Testamento, temos versículos esclarecedores sobre o assunto. Vejamos as
passagens:
Mt 5.28: aqui Jesus condena claramente o
desejo sexual secreto, oriundo de pensamentos e cobiça sobre a mulher,
comparando-o como adultério. Concluímos por esta passagem, ser pecado a
observação de revistas pornográficas, ou espiar pessoas despidas, ou comentários
maldosos e maliciosos sobre sexo, ou ainda piadas imaginativas.
Claro que todas
estas atitudes levam a um rapaz á excitação sexual, causando desejos
intensos, como vontade de masturbar-se. Verifica-se que o pecado está no
pensamento, não no ato em si. Ao completar a masturbação, o rapaz já pecou
antes, devido aos pensamentos cobiçosos, condenados por Jesus nesta passagem. 1 Co 6.19: Paulo afirma que o corpo é o
templo do Espírito Santo.
O contexto desta passagem fala de união com
prostitutas, algo pecaminoso pelos padrões bíblicos. Não se trata,
diretamente, da masturbação. Como a mente faz parte do corpo, claro que a
passagem de Mt 5.28 está relacionada aqui, fazendo com que toda impureza de
pensamentos, a respeito do sexo, seja um pecado contra o Espírito Santo.
CONCLUSÃO:
Há
masturbação de dois tipos, sendo um claramente pecaminoso e errado, por violar
princípios bíblicos da pureza mental:
1. A masturbação “intencional”,
decorrente de pensamentos fantasiosos em relação sexual com outra pessoa: se
você está nesta prática, recomendo um arrependimento imediato, e confissão,
para perdão dos seus pecados (1 Jo 1.9). Jogue fora todas as revistas pornográficas,
ou pôster de pessoas nuas, ou práticas e comentários imorais. Esta masturbação,
a mais comum entre os rapazes, é perigosa, porque leva ao descontrole do corpo
e da mente.
2. A masturbação “exploratória”:
principalmente no início da puberdade (em alguns rapazes a partir dos 10 anos),
há uma curiosidade perfeitamente natural a respeito do sexo. Notando uma ereção
do pênis, o rapaz manipula-o, sem com isso ter qualquer pensamento incorreto. O
faz por curiosidade, e claro, por satisfação própria, atendendo uma pressão
sexual natural.
Não encontra-se pecado aqui. Trata-se de simples exploração
de um desenvolvimento físico normal a todo o rapaz, que, de vez em quando,
repete a experiência, sem com isso violar qualquer lei de pureza. Seria até
anormal, um rapaz desconhecer seus próprios mecanismos sexuais (excitação,
ereção, ejaculação).
Se você está nesta prática, saiba que todos os
homens normais já passaram por isso, e não há motivo para sentimentos de
culpa ou auto-condenação. Procure entender que não é a prática da massagem
no seu pênis que está errado, mas é a intenção de fazê-la oriunda de
pensamentos pornográficos, claramente condenada em Mateus 5.8.
Se você é um líder cristão, procure
auxiliar os jovens a compreender esta diferença entre os 2 tipos de
masturbação. Lembre-se que a Bíblia condena o pensamento malicioso, adúltero
ou pornográfico, e não a sexualidade natural humana.
Fonte: http://www.ebdonline.com.br/estudos/masturbacao.htm
0 comentários:
Postar um comentário
Gostou do que encontrou aqui?
Comente este artigo que acabou de ler.
E não esqueça de recomendar aos seus amigos.