Agradeço desde já pela sua visita caro leitor. Esse tema, tem sido muito buscado nos motores de da google. E fico feliz por isso. Hoje em dia é necessário analisarmos os tipos de pregações que temos ouvido.
Pois bem, pregação é
conhecida como divulgação da palavra de Deus, do Evangelho de Cristo.
Ela vem desde o tempo de Jesus e chega até aos dias de hoje. Este
anúncio veio a partir da “ordem” dada por Jesus aos seus apóstolos (ou
enviados):
Marcos 16.15
“Ide pelo mundo inteiro, proclamai (pregai) o Evangelho a toda a criatura”
Se olharmos na mídia e regiões em que vivemos, teremos um grande exemplo de fuga das Escrituras Sagradas. Como tem gente hoje subindo aos púlpitos com as próprias idéias já preconcebidas antes mesmo de fazer os sermões para serem pregados.
Quando analiso uma pregação e vejo que o pregador está fazendo “viagens espaciais” e nunca mais volta ao texto, me pergunto: “por que ele escolheu este texto para pregar?”.
A primeira coisa para ser analisada, é Cristo na mensagem.
E quero colocar aqui 3 pregações das quais eu corro “3 dias sem parar”(risos).
História sem fim:
Como já falei, devido a correria do ministério e ao acumulo de
funções em cima dos pastores, muitas vezes eles não tem tempo de
preparar a mensagem como deveriam, e quando isso acontece, geralmente, a
pregação vira uma história sem fim.
Como o pregador não tem bem certo aonde ele quer chegar com sua fala,
ele nunca chega. Fala, fala, fala e não consegue comunicar a mensagem.
Às vezes chega a ser desesperador, pois a gente vê que ele quer acabar,
mas não consegue falar. Com isso fala várias vezes “para acabar”,
“finalizando”, mas só quer dizer: Ai, ai, ai ainda não senti que falei o
que queria falar.
Temos o mito que quando um pregador demora muito em uma pregação é
porque ele tem muito conteúdo para falar. Mas isso não é verdade. Boa
parte é simplesmente porque ele não preparou o suficiente.
Quando preparamos uma mensagem, a primeira parte é a coleta de dados
históricos, gramaticais, ilustrações, etc. Mas a segunda parte é a
eliminação de informações extras e o foco na mensagem principal. Se não
temos tempo para essa limpeza, ficamos na primeira parte, com uma
história sem fim.
Incógnita e confusa:
Outro problema quando o pregador não tem tempo de preparar é subir no
púlpito sem saber a mensagem principal. Então ele vagueia de uma ideia a
outra, de um versículo a outro, como uma grande colcha de retalhos.
Sabe qual o problema dessas mensagens? É o mito que carregamos de que
se não entendemos nada da mensagem é porque ela foi muito profunda e a
culpa foi nossa de não conseguirmos entendê-la.
Confundimos pregações profundas com pregações confusas, e também o
contrário é verdade, confundimos pregações claras e de fácil compreensão
com pregações rasas e sem conteúdo.
Uma boa pregação precisa ter unção de Deus, exegese, bons exemplos,
mas fundamentalmente, uma boa pregação precisa ser clara e bem
compreendida.
A última pregação da qual eu estou correndo e que também é fruto de
quem não teve tempo o suficiente para preparar é aquela que começa com
qualquer versículo, com qualquer tema, mas depois de 5 minutos cai no
limbo repetitivo e igual às outras centenas de pregações que você já
ouviu, sem terem sido preparadas.
Esse é um costume muito comum de quem não prepara a mensagem, uma
palavra que cai no mesmo limbo todos os domingos e deixa você com a
sensação de que está vendo um filme da sessão da tarde, onde o texto e o
tema são novos, mas todo o resto é a mesma coisa.
Sei que a mensagem da cruz de Cristo é a mensagem principal e tem que
ser repetida para novos e velhos crentes. Não é isso que eu estou
chamando de limbo.
Amo ouvir uma boa pregação, onde sou corrigido, doutrinado,
desafiado, animado, inspirado e confrontado. Mas as mensagens sem
preparo e vazias, estou correndo delas.
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