Lourenço Stelio Rega
é teologo, educador e escritor.
é teologo, educador e escritor.
A vida de quem tem a síndrome de artista não é movida por princípios elevados de altruísmo, respeito e diálogo, mas partir de seus impulsos soberbos e arrogantes
É curioso notar que nos estudos recentes sobre liderança já é possível encontrar a abordagem sobre o líder-servo, isto é, já não se considera mais o líder como alguém que vive num pedestal de onde dá ordens soberanas esperando obediência servil a toda prova, um tipo de líder autocrata e mandão que não se interessa em ouvir seus liderados e, muito menos, acredita no potencial, inteligência e criatividade deles. Inteligência somente existe a sua, os outros precisam ser tutelados e devem viver com o pires na mão pedindo favores e o agradando em tudo (na linguagem popular “puxando o saco”).
No ministério da igreja podemos chamar isso de “síndrome de artista”, isto é, o líder, pastor ou ministro de música, por ter (ou achar que tem) elevada capacidade técnica acredita que tudo deve ser centralizado em seu comando e a partir de seu “trono”. A agenda da igreja ou dos outros existe a partir de sua agenda, as prioridades são as suas, os sentimentos ou emoções válidas são as suas. O pior é que, por causa de sua performance técnica, a soberba passa a ser o seu maior impulsor para os relacionamentos e convivência com os outros. Tudo gira em torno da idéia de que “sem mim nada podeis fazer”, pois acredita ser indispensável os seus toques mágicos, artísticos ou técnicos e, por causa disso, passa por cima da realidade dos fatos, que devem ser interpretados a partir de sua visão de mundo e de sua conveniência.
A vida de quem tem a síndrome de artista não é movida por princípios elevados de altruísmo, respeito e diálogo, mas movida a partir de seus impulsos soberbos e arrogantes beirando a paranóia, a ponto de, se alguém dele discordar ou lhe der uma negativa, se sentir imediatamente vítima e perseguido.
Uma prova isto é que o portador da síndrome de artista, ao trabalhar para o reino de Deus, não serve a Deus reconhecendo ser servo como um instrumento que será sem vida a não ser pela ação de sua graça. Em vez disso, sempre estará esperando ser reconhecido como “o grande”, necessitando ser abastecido constantemente por agradecimentos sem fim para aquecer e inflacionar o seu ego. A técnica e a arte substituem a espiritualidade, a piedade, o respeito aos outros, que apenas serão seus “capachos” e “escravos”. Os sentimentos ideais e as virtudes cristãs e bíblicas vão para o lixo, pois o sentimento válido é só desse líder arrogante e soberbo. Se você concorda com esse tipo de líder vai para a “casa grande”, se não concorda vai para a “senzala”.
Por outro lado, o líder-servo reconhece sua pequenez, apesar de ser hábil no que faz. Reconhece que é apenas um instrumento nas mãos de Deus para abençoar vidas, que sua vida só tem valor diante de suas misericórdias, nutrindo humildade, respeito e diálogo.
No ministério da igreja podemos chamar isso de “síndrome de artista”, isto é, o líder, pastor ou ministro de música, por ter (ou achar que tem) elevada capacidade técnica acredita que tudo deve ser centralizado em seu comando e a partir de seu “trono”. A agenda da igreja ou dos outros existe a partir de sua agenda, as prioridades são as suas, os sentimentos ou emoções válidas são as suas. O pior é que, por causa de sua performance técnica, a soberba passa a ser o seu maior impulsor para os relacionamentos e convivência com os outros. Tudo gira em torno da idéia de que “sem mim nada podeis fazer”, pois acredita ser indispensável os seus toques mágicos, artísticos ou técnicos e, por causa disso, passa por cima da realidade dos fatos, que devem ser interpretados a partir de sua visão de mundo e de sua conveniência.
A vida de quem tem a síndrome de artista não é movida por princípios elevados de altruísmo, respeito e diálogo, mas movida a partir de seus impulsos soberbos e arrogantes beirando a paranóia, a ponto de, se alguém dele discordar ou lhe der uma negativa, se sentir imediatamente vítima e perseguido.
Uma prova isto é que o portador da síndrome de artista, ao trabalhar para o reino de Deus, não serve a Deus reconhecendo ser servo como um instrumento que será sem vida a não ser pela ação de sua graça. Em vez disso, sempre estará esperando ser reconhecido como “o grande”, necessitando ser abastecido constantemente por agradecimentos sem fim para aquecer e inflacionar o seu ego. A técnica e a arte substituem a espiritualidade, a piedade, o respeito aos outros, que apenas serão seus “capachos” e “escravos”. Os sentimentos ideais e as virtudes cristãs e bíblicas vão para o lixo, pois o sentimento válido é só desse líder arrogante e soberbo. Se você concorda com esse tipo de líder vai para a “casa grande”, se não concorda vai para a “senzala”.
Por outro lado, o líder-servo reconhece sua pequenez, apesar de ser hábil no que faz. Reconhece que é apenas um instrumento nas mãos de Deus para abençoar vidas, que sua vida só tem valor diante de suas misericórdias, nutrindo humildade, respeito e diálogo.
Fonte: Revista Eclesia edição 141
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