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A importância de uma pregação bíblica




O pregador cristão é um propagador da mensagem de Cristo. Ele não ignora outros ensinos que também são importantes, mas a sua missão é repetir o que Jesus pregou.

E Jesus pregou a mensagem bíblica. Ele iniciou, manteve e terminou o Seu ministério terreno pregando o Evangelho do Reino. Vejamos: “E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo” (Mt 4:23).

Ao separar doze dos seus discípulos para o ministério apostólico, ordenou-lhes que pregassem o mesmo Evangelho que Ele pregava: “... indo, pregai, dizendo: É chegado o Reino dos céus” (Mt 10:7). Após Sua ressurreição, nas últimas palavras que lhes dirige, Jesus enfatiza a missão deles e de todos os que, depois deles, se dedicassem ao ministério cristão: “Ide por todo o mundo, e pregai o Evangelho a toda a criatura” (Mt 16:15).

Acompanhando as atividades de Jesus e de Seus seguidores, no Novo Testamento, os encontramos falando de uma coisa somente: da Bíblia. No livro de Atos dos Apóstolos lemos que os cristãos dispersos após a morte de Estêvão, o primeiro mártir do cristianismo, “iam por toda parte anunciando a palavra” (At 8:4). 

 Aos Romanos, Paulo diz: “Não me envergonho do Evangelho, pois é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (1:16). O escritor de Hebreus afirma que “A Palavra de Deus é viva e eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até a divisão da alma e espírito, e de juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração” (Hb 4:12).

Um dos textos mais significativos para o pregador cristão é: “Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça; para que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (II Tm 16:17).

Não posso deixar de mencionar a Palavra de Paulo aos anciãos da Igreja de Éfeso: “Em nada tenho a vida como preciosa para mim, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da graça de Deus” (At 20:24).

João, o apóstolo amado, diz que “Jesus, na verdade, operou na presença de seus discípulos ainda muitos outros sinais que não estão escritos neste livro; estes, porém, estão escritos para que creais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e, para que crendo, tenhais vida em Seu nome” (Jo.20:30,31).

Em suas orientações a Tito - que enviara para a evangelização de Creta e o pastoreio da igreja que lá estava - Paulo o faz lembrar que o seu papel era “pôr em ordem as coisas que ainda restam”. Diz-lhe que o melhor meio para isso era levantar homens com algumas características específicas, inclusive capazes de “reter firme a palavra fiel, que é conforme a doutrina...”. E, a Timóteo, o mesmo apóstolo exorta: “Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (II Tm 2:15).

Poderíamos acrescentar textos, às dezenas, para fundamentarmos a sagrada verdade: a Bíblia é a essência da pregação cristã. Só as palavras das Sagradas Escrituras têm poder e autoridade para satisfazer as necessidades fundamentais e mudar a vida de qualquer pessoa em qualquer lugar do mundo, independentemente de sua raça, cultura, nível sócioeconômico...

A Bíblia é um desafio à alma humana, pois confronta as nossas opiniões, conduta, valores e crenças. Sua leitura regenera o coração de quem a recebe, mas também endurece o coração de quem a rejeita. Ao falar conosco pela Bíblia, o Senhor Deus nos ensina a maneira correta da andarmos com Ele e com os homens, aqui, na Terra.

É a mensagem da Bíblia que nos revela toda a verdade sobre Deus e sobre o homem. Por ela, o Senhor nos revela o Seu plano redentor em favor do homem vendido ao pecado, e, também, nos ensina o caminho da vida abundante que podemos ter aqui e na eternidade. Muito mais do que um livro que fala sobre Deus, a Bíblia é Deus falando aos homens. Somente o coração chamado “boa terra” recebe as palavras da Bíblia e nelas frutifica (Mateus 13:8).

É verdade que, por ignorância ou por más intenções, alguns interpretam a Bíblia erroneamente, todavia, isso não quer dizer que ela contém erros. Quem a examina, no mínimo seguindo as mesmas regras obedecidas na interpretação de qualquer texto, comprovará a inerrância das Escrituras.

Tudo o que aqui está exposto é estímulo e exortação, para que não percamos tempo com pregações que não sejam de conteúdo claro e exclusivamente bíblico. Finalmente, ouçamos Paulo: “Prega a Palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda a longanimidade e ensino” (II Tm 4:2).




Jonas Neves nasceu em Rolândia - PR, em 07 de outubro de 1953. Nascido em lar evangélico, entregou sua vida a Cristo aos sete anos de idade. Em 1973 foi para Belo Horizonte, onde, em 1977 graduou-se bacharel em Teologia pelo STEB-FATEBAN - Faculdade Teológica Batista Nacional. Por cinco anos foi seminarista da Igreja Batista da Lagoinha e dentre outras realizações fundou a Igreja Batista Getsêmani de Belo Horizonte - MG, a qual pastoreou por 4 anos.

Depois disso aceitou o convite da Igreja Batista da Lagoinha, Belo Horizonte - MG, e esta serviu por 15 anos como pastor. Em 1981 a Convenção Batista Nacional, CBN, o elegeu Secretario Executivo da Aliança Batista Missionária da Amazônia. Transferiu-se para Belém - PA com toda sua família. Até 1985 exerceu um ministério com muito sucesso. Estabeleceu igrejas, assentou missionários, implantou a estrutura da CBN, desde Rondônia até Piauí. No Final de 1999 o Pr. Jonas Neves de Souza assumiu o pastorado da Igreja Batista do Povo, São Paulo - SP. É casado com Solange e tem cinco filhos: Aline, Ádila, Anny, Iva e Alisson. Tem cinco netos.


Via:  www.guiame.com.br
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1 comentários:

Conexão da Graça disse...

Marcos meu mano, ótimo texto. A exposição das escrituras tem sido relegadas a segundo plano pra dar lugar a entretenimento e dinâmicas que estão na periferia do cerne do Evangelho. Um abraço, Franklin Rosa

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