Guiar-me-ás com o teu conselho, e depois me receberás na glória.
Quem tenho eu no céu senão a ti? e na terra não há quem eu deseje além de ti. Salmos 73: 24 e 25
O título pode paracer um contrassenso, porém é o que ocorre, e muito, dentro das igrejas, em nosso trabalho e em nossa parentela.
Não comecei com uma música, como costumo fazer em meus textos, pois música é emoção, sentida com a alma e este tipo de pessoas, por mais santas que aparentem ser, são desprovidas de temor a Deus e de sentimentos verdadeiros.
É assustador ver como essas pessoas transitam nas igrejas, as vezes ocupam cargos, mas na verdade são ímpios, porque rejeitam a Palavra de Deus, considerando sua filosofia de vida, de máxima vantagem em tudo, a regra de suas vidas.
Mas não para aí sua impiedade. Além disso, levam em si uma carga espiritual negativa, isto é, uma legião em si mesmas, que se camufla facilmente nos ambientes evangélicos, que muitas vezes está cheio de teatralidade com pouca ou nenhuma unção.
A tudo isto junta-se a falta de temor a Deus. Como não conhecem a Deus, ou o conhecem distorcidamente, fruto dos ensinamentos errados em suas igrejas, continuam assim até que Deus as liberte ou se percam de uma vez por todas.
A igreja não é um hospital ou clínica psquiatrica, mas Jesus Cristo tem poder para transformar os mais severos psicopatas em pessoas curadas e restauradas. Aqui entra a responsabilidade ministerial da igreja em ajudar.
Vemos na história de José o comportamento errado de seus irmãos. Um comportamento de personalidades amorais, que se repete em nossos dias atuais. Não é mera coincidência.
Dentro dos níveis variados de gravidade (leve, moderado e grave) os vemos nas Sagradas Escrituras.
O psicopata leve trapaceia, aplica golpes mas não suja a mão de sangue, como Jacó.
O moderado também trapaceia, não sente culpa ou remorso e até chega a usar da falsa morte para atingir seu objetivo, como os irmãos de José.
Já o psicopata severo bota a mão na massa, mata de verdade, não sente remorso e até sente prazer no que está fazendo, como no caso de Caim.
A desinformação ou ingenuidade de alguns irmãos torna-os presas fáceis a ação dos psicopatas psudo-evangélicos. Uma das armas que possuimos é aprender com a experiências de outros, afim de reconhecê-los para sair de perto.
Como são inteligentes, com sua parte racional funcionando plenamente, sabendo o que estão fazendo milimetricamente, talentosos em sua arte de representar e convencer as pessoas, são capazes de arruinar vidas, ministérios, destruir sonhos e levar almas para o inferno juntamente com eles.
Creio que Deus interviu na vida de José e retirou-o do meio de seus irmãos daquela forma trágica, não apenas para formar o carater de José através das agruras e prepará-lo para o propósito Dele, mas para poupá-lo de ser realmente morto.
Pois para quem finge a morte de alguém, matá-lo é apenas um passo de distância para acontecer de verdade.
Como disse, vemos coisas semelhantes ao nosso redor. O que está escrito na Palavra de Deus muitas vezes ocorre em nosso meio, mostrando que a Palavra não é um conto de carochinha. A humanidade é a mesma, apenas o tempo cronológico foi que passou.
Mas fica a certeza, que Asafe também teve no seu Salmo dos “Por quês”:
Certamente tu os puseste em lugares escorregadios; tu os lanças em destruição.
Como caem na desolação, quase num momento! Ficam totalmente consumidos de terrores. Salmo 73: 18 e 19
E também de que as obras do Diabo não prevalecerão contra os salvos e lavados no sangue do Cordeiro. Amém.
SHEVA BRACHOT
MANOEL VALENTIM
www.folhagospel.com
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