Por Leonardo Gonçalves 08/06/2010
Reapareceram na web alguns textos censurando blogs que tratam temas delicados e expõem vicissitudes do povo evangélico. Apologistas novamente são duramente criticados por expor o calcanhar de Aquiles da igreja brasileira aos olhos de milhares de freqüentadores das páginas de vidro deste webmundo.
O primeiro argumentos que os defensores do “status quo” usam contra nós é de que “Deus não precisa de defensores; ele é maior de idade e sabe se defender”. Uma amiga internauta disse que esta frase é de autoria de Caio Fábio. Ao menos assim, fora de contexto, a frase do reverendo não podia ser mais infeliz. Isso porque embora Deus não precise de defensores, a fé crista sim. E não foram os anjos que receberam a missão de preservar a mensagem incorruptível e transmiti-la às gerações futuras, e sim a igreja. Não podemos permitir que o evangelho seja modificado, adulterado, nem aceitar uma mensagem diferente daquela contida nas Escrituras (Gl 1.8).
O segundo argumento dos “críticos da crítica” é que ao citar nomes e tornar pública a conduta dúbia dos falsos mestres, ficamos em dívida com a ética e matamos nossos próprios soldados. Penso que aqueles que afirmam isso não devem jamais ter lido a carta aos Gálatas, quando Paulo repreende a Pedro, seu conservo e apóstolo, por sua dissimulação (Gl 2.11-14), nem a segunda epístola pastoral que ele enviou a Timóteo, à fim de advertir o jovem pastor sobre aqueles obreiros reprovados, os quais ele não teme mencionar os nomes (2 Tm 2.17; 2Tm 4.10). Aliás, uma das características que distingue a Bíblia dos outros livros religiosos é o fato de que ela não encobre a transgressão dos seus personagens, coisa que deve parecer politicamente incorreta aos olhos dos nossos queridos colegas.
O terceiro argumento dos “nossos juízes” é, ironicamente, que não devemos julgar quem quer que seja. Eles dizem que julgar está em desarmonia com Jesus e com os evangelhos. Sinceramente, às vezes penso que a única versão do evangelho que estas pessoas conhecem é aquela apresentada pelo Augusto Cury ou pelo Paulo Coelho. O pecado e o juízo simplesmente não existem na concepção deles, o que me leva a pensar que no mínimo, eles adoram um Jesus diferente. Ora, em Mateus 7.15-19, o Senhor Jesus disse:
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? [...] Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”
E também em Mateus 7.21-23, diz:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”
Ora, o que são estes dois textos, senão um convite ao discernimento espiritual e uma promessa de juízo sobre todos os falsos religiosos? Diferente do pensamento que predomina nos arraiais evangélicos, Jesus não nos vetou o juízo, mas nos convidou a discernir entre o lobo e o pastor.
Assim sendo, penso que uma campanha contra a apologética e as denúncias dos descalabros cometidos por falsos profetas feitas em blogs e sites é incompatível com o evangelho. Se Deus fez com que denúncias semelhantes fossem impressas e preservadas nas páginas de papel, por que razão estaríamos pecando ao fazer denuncias semelhantes e publicá-las em nossas páginas de vidro?
O primeiro argumentos que os defensores do “status quo” usam contra nós é de que “Deus não precisa de defensores; ele é maior de idade e sabe se defender”. Uma amiga internauta disse que esta frase é de autoria de Caio Fábio. Ao menos assim, fora de contexto, a frase do reverendo não podia ser mais infeliz. Isso porque embora Deus não precise de defensores, a fé crista sim. E não foram os anjos que receberam a missão de preservar a mensagem incorruptível e transmiti-la às gerações futuras, e sim a igreja. Não podemos permitir que o evangelho seja modificado, adulterado, nem aceitar uma mensagem diferente daquela contida nas Escrituras (Gl 1.8).
O segundo argumento dos “críticos da crítica” é que ao citar nomes e tornar pública a conduta dúbia dos falsos mestres, ficamos em dívida com a ética e matamos nossos próprios soldados. Penso que aqueles que afirmam isso não devem jamais ter lido a carta aos Gálatas, quando Paulo repreende a Pedro, seu conservo e apóstolo, por sua dissimulação (Gl 2.11-14), nem a segunda epístola pastoral que ele enviou a Timóteo, à fim de advertir o jovem pastor sobre aqueles obreiros reprovados, os quais ele não teme mencionar os nomes (2 Tm 2.17; 2Tm 4.10). Aliás, uma das características que distingue a Bíblia dos outros livros religiosos é o fato de que ela não encobre a transgressão dos seus personagens, coisa que deve parecer politicamente incorreta aos olhos dos nossos queridos colegas.
O terceiro argumento dos “nossos juízes” é, ironicamente, que não devemos julgar quem quer que seja. Eles dizem que julgar está em desarmonia com Jesus e com os evangelhos. Sinceramente, às vezes penso que a única versão do evangelho que estas pessoas conhecem é aquela apresentada pelo Augusto Cury ou pelo Paulo Coelho. O pecado e o juízo simplesmente não existem na concepção deles, o que me leva a pensar que no mínimo, eles adoram um Jesus diferente. Ora, em Mateus 7.15-19, o Senhor Jesus disse:
“Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Por seus frutos os conhecereis. Porventura, colhem-se uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos? [...] Toda árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis”
E também em Mateus 7.21-23, diz:
“Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele Dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E, em teu nome, não expulsamos demônios? E, em teu nome, não fizemos muitas maravilhas? E, então, lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”
Ora, o que são estes dois textos, senão um convite ao discernimento espiritual e uma promessa de juízo sobre todos os falsos religiosos? Diferente do pensamento que predomina nos arraiais evangélicos, Jesus não nos vetou o juízo, mas nos convidou a discernir entre o lobo e o pastor.
Assim sendo, penso que uma campanha contra a apologética e as denúncias dos descalabros cometidos por falsos profetas feitas em blogs e sites é incompatível com o evangelho. Se Deus fez com que denúncias semelhantes fossem impressas e preservadas nas páginas de papel, por que razão estaríamos pecando ao fazer denuncias semelhantes e publicá-las em nossas páginas de vidro?
***Leonardo Gonçalves é apologista por maioria de votos no Púlpito Cristão, e ainda acredita no protestantismo à moda antiga, do tipo que bota a boca no trombone.
Fonte: site púlpito cristão.
2 comentários:
Alguns lideres são ameaçadores quando questionados!
"Apologista por maioria de votos", essa é boa. rsrsrsr
Irmão em Cristo, esse texto é uma bomba no colo de muitos defensores do pseudoevangelho.
Devemos defender a sã doutrina, e não uma doutrina mercantilista, onde vendemos água consagrada no monte.
Deixo meu abraço e a Paz de Nosso Senhor.
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